Mau atendimento Hospital Central de Maputo
Por: Nércia Mula
"Os utentes da Enfermaria da Estomatologia do Hospital Central de Maputo dão nota medíocre aos serviços prestados pelo pessoal técnico ali afectado. De tantas reclamações que nos chegaram à redacção decidimos perceber qual a verdade das contestações. Lá estivemos com os doentes, a fazermo-nos passar por um deles até que na verdade, testemunhámos o mau trabalho do quadro do pessoal da Estomatologia do Hospital Central de Maputo. Tudo aquilo francamente esquisito.
"Os utentes da Enfermaria da Estomatologia do Hospital Central de Maputo dão nota medíocre aos serviços prestados pelo pessoal técnico ali afectado. De tantas reclamações que nos chegaram à redacção decidimos perceber qual a verdade das contestações. Lá estivemos com os doentes, a fazermo-nos passar por um deles até que na verdade, testemunhámos o mau trabalho do quadro do pessoal da Estomatologia do Hospital Central de Maputo. Tudo aquilo francamente esquisito.
À prior, nota-se a existência de muito negócio e serviços que andam pela famosa «porta de cavalo». Os doentes começam a formar bicha às seis horas. Vêem-se à nora. Às 7.30 as portas ainda continuam fechadas. Entretanto é já hora da marcação da consulta. A distribuição de senhas é limitada a (20) vinte pacientes para serem observados. Tudo se começa a complicar porque há mais doentes que vagas. Aí começa o negócio. Os oportunistas não tendo marcado vaga nem tendo sequer estado na bicha para o fazerem chegam e usam a «porta do cavalo».
Os protestos dos que madrugaram e com o direito de serem os primeiros ao atendimento começam-se a ouvir, mas, como a faca e o queijo estão com os técnicos ou médicos, fica tudo na mesma. Ninguém protesta mais porque ali só vai quem precisa e se quem precisa protesta depois pode ser pior… A desilusão e o desapontamento sentem-se mas também se sente que enquanto ninguém protestar à séria aquilo vai continuar a ser o que é: um centro de negócios estranhos, onde o que o «tsunami» anda para aí a apregoar é completamente conversa fiada. No período da tarde só atendem três cidadãos comuns e dois trabalhadores da saúde. O caso é o mesmo. Só cinco vagas para tanta gente e as soluções em segredo são a alma dos negócios. "
Fonte: Canal de Moçambique
Comentários
Enviar um comentário